30 de abr. de 2009

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A fumaça azulada do cigarro dança por todo o quarto. Ao longo ouço o som do velho trem de carga atravessado a noite e me fazendo imaginar um trem fantasma. Cinzeiro fantasma, café fantasma, paredes, assoalho. Dou mais uma tragada no cigarro e e fico quieto para ouvir melhor o barrulho do trem atravessando anoite sobre os trilhos empoeirados, o chão salpicado de pedras, por entre as árvores e debaixo da noite clara e estrelada.
N. S. Rita

Zine Brasil



Saiu o site Zine Brasil uma "matéria" sobre o livro Bar do Escritor, que participo com quatro contos (não lembro ao certo se são três ou quatro) e também fiz a capa. Ah, pena que colocaram a capa errada, foi um modelo que fiz antes de ser aprovada essa que posto aqui. Para quem desejar conferir é só ir lá no site http://zinebrasil.wordpress.com/2009/04/29/bar-do-escritor/

26 de abr. de 2009

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O Tigre Desbotado.

PICABU




PICABU, nova Revista de quadrinhos. Fico feliz sempre que é lançada uma nova revista em quadrinhos, essa com a participação do cartunista que eu gosto muito do trabalho, Rafael Sica. Falando nisso estamos amadurecendo, eu e uns caras, lançarmos uma revista em quadrinhos. Uma idéia antiga, faz tempo, muito tempo que não desenho HQs. Ainda estamos na fase de reuniões, de pensarmos a revista.

23 de abr. de 2009

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pedro Juan Gutiérrez. às vezes esquecemos de caras que gostamos de ler, faz tempo que não leio os livros do cara. Pretendo ler o seu O nosso GG em Havana. O primeiro livro de Pedro Juan que li foi Trilogia suja de Havana. Peguei e não consegui mais parar, desde então ele tornou-se um dos escritores que sempre me dava prazer em ler, um desses que tu sempre quer ter em sua estante. Como já escrevi em outra oportunidade, foi com surpresa e alegria quando descobri em seu site uma simples caricatura que fiz do escritor cubano. http://www.pedrojuangutierrez.com/Galeria6.htm

ZINE







Finalmente terminei de diagramar e fazer a criação gráfica do Zine Literal. Isso estava me atormentando. Bom, está aí. Vai ser impresso em "xerox" como os velhos zines. Também tem um micro conto meu. O Zine circula em Sampa, Aqui, e não sei mais onde. A idéia do zine surgiu entre alguns integrantes de uma comunidade no Orkut.
Feitoria lomba grande!

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Mesa.
Um bule de café preto. Cinzeiro. Café.
11hs da noite. E no apartamento ao lado uma mulher grita insistentemente afirmando que seu marido não é mais o mesmo. Meia hora depois mais barulho, sussuros e gemidos.
Carlos bebe um gole de seu café e traga seu cigarro.

19 de abr. de 2009

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O preço do meu cigarro aumentou para quase cinco reais. Foda, esses caras estão pensando que sou um Onassis? Minha mulher diz para eu parar de fumar. Agora ganhou mais um argumento. Foda.
-Emerson Wiskow, pare de fumar. Pare de fumar!! - Sua saúde..., você vive sem dinheiro e gasta com esta porcaria de cigarro.
- Ok, ok - digo eu, pensando em como viver sem o prazer de uma saborosa tragada.

17 de abr. de 2009

Box

Ok, Marcos, Júlio. Acho que vocês estão fodidos. Aquela coisa toda só podia dar merda.
Se ao menos eu fosse o Lanterna Verde!
Caralho, e você falando uma merda dessa.
Vamos falar com o velho do 302, o escritor.
Aquele velho é louco.
E daí, se for... ele parece sempre saber o que fazer.
Não passa de um velho solitário que escreve livros ruins.
Você já leu algum?
Tentei ler. O velho disse que eu iria gostar do seu livro.
E aí?!
Uma merda.
Nós estamos fodidos.
Se ao menos eu fosse o Lanterna Verde.

15 de abr. de 2009

thingsmag


Saiu a edição 7 da revista thingsmag http://www.thingsmag.com.br/, nessa edição com um conto de minha autoria. A revista continua bacana e de cara nova.

14 de abr. de 2009

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Realmente não tenho vergonha na cara. Como não ando escrevendo mais nada, pequei alguns textos mais que publicados e voltei a postá-los aqui. Eu deveria escrever coisas novas, deveria, mas estou sem tempo, sem talento...

Eu dançaria se soubesse, Lili

Eu não sabia dançar. Não sei. Por mais que Lili tentasse me ensinar. Ficamos assim por algumas semanas. Ela colocava música e me enrolava em seus braços. Boleros.
- Os Machões não dançam - eu disse, referindo-me ao livro do escritor Norman Mailer.
- Hahaha... Você é um idiota.
- Sim..., na maioria das vezes - eu respondi.
- Assim não dá, desisto! - ela disse.
- Eu falei que não consigo aprender. Como escreveu o Norman: Os Machões não dançam.
- Ah, pare com isso! Esse Norman não sabe de nada.
- Acho ele um bom escritor.
- Não sei, não quero saber...
- Está bem Lili. Vamos parar, eu desisto.
- Mas não entendo, fica ouvindo esses boleros e não sabe dançar.
- Não importa, os boleros são pelo meu coração partido.
- Ha,ha,ha... Você? Comigo esse papo não rola, neném.
- Lili, faça um café pra mim, por favor. As mulheres despedaçam meu coração.
- Acredito..., não sei como trato você tão bem. Lili andou em direção ao fogão. A bunda grande requebrando sob o tecido do leve vestido floreado. Era linda. Era um senhor corpo. Um pardal pousou na janela. Um canário amarelo como um girassol. Acendi um cigarro e esperei o café.

Você é um cara incrível, Joe!

- Os brutos também amam..., Joe!
- Você é um cara incrível Joe... hehehe... Incrível, incrível, incrível!
- Cala a boca Júlio. Cala a boca e leve tudo que puder, antes que alguém nos veja roubando a merda deste bar!
- Joe, se você visse os olhos daquela garota... Eram azuis, azuis... Era a coisa mais linda que já vi.
- Cala a boca, Júlio! Vamos dar o fora daqui!
- Está certo. Peguei algumas bebidas também, Joe. Vamos...
- Ei, pegue algumas flores para sua garota!
- Você é um cara incrível, Joe! Incrível, incrível, incrível...!!

O primeiro dia de primavera

Ernie serviu-se de mais um pouco de café. Estava calmo e sereno como um cão vira-latas tomando banho de sol numa manhã preguiçosa. Pela primeira vez em anos ele comia novamente ovos mexidos no café da manhã. Ernie passou margarina no pão, depois deu uma dentada e bebeu um bom gole de café. No rádio o locutor anunciava um belo dia de céu limpo, sol e temperatura agradáveis. Ele sabia que era o primeiro dia de primavera. Era uma segunda-feira. Ernie olhou a passagem para o México e sorriu satisfeito. Ele tinha feito um bom serviço, mesmo sendo aquela sua primeira vez. O locutor continuou dando as notícias do dia e então Ernie se levantou e tirou da estação de rádio para colocar uma fita-cassete.Ele gostava de ouvir Bach e naquela manhã ele achou-o especialmente fabuloso. Após terminar o café, Ernie fumou um cigarro, olhou através da janela e observou o dia iluminado lá fora. Uma grande e agradável sensação e bem-estar percorreu seu corpo. Ernie pegou a passagem sobre a mesa e entrou no quarto. Ele colocou algumas coisas numa velha mala, e antes de partir, deu uma última olhada na sua mulher morta sobre a cama.

Seu Velho!

- Pare de fazer merda seu velho do caralho!- gritou ela.
- Aaah, garota. Eu não consigo. Sempre acabo fazendo merda.
- Você não pode evitar, seu idiota?
- Eu tento..., mas sempre acaba acontecendo. De uma forma ou de outra.
- Você é um imbecil! Como pude me casar com um imbecil?
- Realmente eu não sei, garota. Acho que é porque você também não parece ser muito esperta. Agora, por favor... Deixe eu ler meu livro em paz. São quase uma hora da madrugada.

Os Homens sob o sol

Quase que diariamente eu passo por lá, faz parte do meu trajeto enquanto estou indo para o meu trabalho. Enquanto estou indo fazer minha parte para no final do mês receber minha migalha. Estou no ônibus e num certo momento, num certo lugar o ônibus passa por eles. Por uns homens, cinco, seis... Não sei ao certo em quantos são, sei que não são sempre os mesmo. Eles estão apenas lá, com suas roupas puídas, gastas, velhas. Estão fumando e rindo, barbas por fazer, cabelos desgrenhados. Parecem não terem muita sorte. Estão lá com suas sacolas de supermercado onde trazem suas coisas. Parece que estão esperando por algum "bico", talvez carregar algum caminhão para conseguir uns trocados. São feios, homens duros e quebrados. Vejo passar de mão em mão uma garrafa plástica com bebida. E eles bebem a bebida, fumam e riem. Gesticulam enquanto esperam e conversam. Conversam e riem. O mais assombroso é a tranqüilidade que parecem ter mesmo com tanta dureza. Não possuem belas mulheres, não possuem dinheiro, casa própria. Nada. Estão apenas lá, esperando alguma coisa sob o sol.

O sorriso de Ernest

Era uma cidadezinha muito triste, perdida no meio do nada, rodeada por pedras e arbustos. Tinha apenas um bar e os homens se reuniam, especialmente nas noites de sexta-feira. O velho Ernest gostava de ir beber e fumar seu charuto sem dar muito papo para ninguém. Certa noite Ernest não apareceu. Todos estranharam sua ausência. Mesmo não sendo muito de conversa, Ernest fazia parte daquilo. Do bar, das noites de sexta-feira e da solidão do lugar.A noite ia quente e pegajosa, arrastando-se madrugada a dentro e o assunto não era outro senão a ausência de Ernest.Então, no meio da madrugada Ernest entrou porta a dentro. Todos pararam de beber, fingiram não ligarem ao vê-lo entrar, mas o silêncio reinou no lugar. Ernest trazia consigo uma mulatinha. Uma pequena e jovem e macia mulatinha. Aparentava não mais que quinze, talvez dezesseis anos de idade. Ernest entrou silencioso e procurou seu canto no bar. A mulatinha seguia ao seu lado. Ernest segurava sua pequena mão. Ela desfilou tímida até a mesa, o corpo desenhado e fresco. Usava uma velha calça de jeans que marcava sua bela bunda. Os homens olhavam enquanto os dois sentaram. Ernest ignorou à todos e sorriu para a mulatinha depois de sentarem.- Quer uma cerveja, boneca? - perguntou Ernest com uma leveza que deixou todos espantados. Ernest era um homem rude de aparência, mãos grossas e calejadas, de pouquíssimo sorriso.A mulatinha sorriu tímida. Um sorriso de anjo e ao mesmo tempo sensual. Era muito bonita, os dentes muito brancos e lindos.- Sim. Vou querer.Ernest chamou o velho garçom.- Traga uma cerveja para nós. Bem gelada, que queremos matar a sede.- Mais alguma coisa? - perguntou o garçom sem conseguir disfarçar os olhares gulosos para a mulatinha.- Traga também algumas batatas fritas. Minha garotinha de deve estar com fome.O garçom olhou para ela. A mulatinha acendia um cigarro.- Você não deve fumar, neném - disse Ernest.- Ora, Ernest. Você me conheceu fumando e fumando continuarei.Ernest sorriu.- Está bem, querida.O garçom trouxe a cerveja e as batatas fritas. Os dois beberam e comeram com vontade. A mulatinha atraía a todos. Era muito sensual. Tinha volúpia nos olhos. O decote mostrava a pele linda e morena, brilhava. Tinha os seios médios e os bicos marcavam a blusa verde colada ao corpo.Ficaram todos imaginando e se perguntando de onde Ernest havia conseguido aquela garota. Invejavam, mas falavam uns aos outros que Ernest estava ficando louco. Uma aparecer com uma garota com não mais que dezesseis anos de idade. E vestida daquela maneira, com aquelas roupas que mais parecia de uma prostituta de estrada. Aquelas roupas coladas ao corpo. Mostrando os peitos, fumando e bebendo ali no bar dos homens.Ernest não estava respeitando a memória de sua falecida mulher. Fazia mais de dez anos que ela morrera e desde então Ernest vivera solitário. Trabalhando como um burro de carga, um desgraçado. Sorrindo muito pouco e voltando para casa sozinho depois de beber no bar todas sextas-feiras.Ernest percebeu os olhares, os cochichos, tudo. Percebeu os olhares de reprovação, e também os de desejo sobre sua mulatinha. Ernest pegou mais algumas cervejas, comprou cigarros e mais comida. Pagou tudo e foi-se embora com sua mulatinha Ao saírem do bar de mãos dadas, Ernest olhou as estrelas naquela noite quente. Ele mal continha o sorriso no rosto.

MAIS SILÊNCIO

- ei...
- fala!
- está muito quieto aqui!
- sempre foi assim...
- hoje está muito silencioso...
- passa a garrafa.
- sabe... nós não vencemos...
- é... você tem razão
- ei...
- fala!
- nunca isto aqui esteve tão quieto.
- sempre foi assim...
- você tem razão. passe a garrafa.
- nós não vencemos.
- muitos não vencem.
- porra! não deveria ser assim.
- sempre será!

12 de abr. de 2009

Comentários

Quando recebo algum comentário sobre meus textos em algum lugar, um comentário falando bem, fico em dúvida em publicá-lo aqui. Auto promoção, não sei se pega bem, mas sei que os caras fazem isso e penso que também é uma forma de agradecer as pessoas que se dispuseram livremente a escrever um elogio. Publico então alguns comentários sobre o meu LA REVANCHA DEL TANGO no site da MOJO http://mojobooks.virgula.uol.com.br/mojo_inteira.php?idm=276


Rosa Cardoso
12/04/2009 08:04
Conheço os textos do Wiskow através da comunidade Bar dos Escritores no Orkut. Viciei.

márcio fernando santiago calixto
11/04/2009 11:04
Conheci Emerson e seu texto ainda na época das Bagatelas, e seu texto sempre teve força e bom gosto (mesmo que ele não soubesse disso). Esse e-book é a demonstração de alguém que pode ter certeza de sua força e que merece traçar outros ares. (Márcio Calixto)

Giovani Iemini
01/04/2009 14:04
Ótimo. wiskow tem uma Ótima verve, lembra o velho buk com seus textos calorentos, esfumaçados e cheio de gostosas. sou fan.

Gracias!

11 de abr. de 2009

Cidade Fantasma


Ramón. Cidade Fantasma.
- Ramón, Ramón...
- ...
- Ramón, sirváse rápido e depois limpe aquilo lá atrás.

Quatro Irmãs

Eram quatro irmãs muito velhas. Júlia, Inês, Gorete e Silvia. Silvia e Júlia casaram cedo demais. Com 14 anos já eram donas de casa e viviam para seus maridos. Numa conversa de fim-de-tarde, sob a sombra fresca de uma grande árvore decidiram em comum acordo viverem sozinhas. Estavam cansadas. Gorete e Inês, ainda solteiras, perambulavam pelos bares e bailes de Porto Alegre. Viviam na capital e sempre que falavam por telefone com suas irmãs tentavam demonstrar como estavam felizes. Era mentira. Estavam solitárias e também cansadas. Bebiam muito e choravam escondidas. Depois da conversa que tiveram naquela tarde, Silvia e Júlia ligaram para Inês. Inês dormia esparramada sob a cama. Lembrava uma massa sem vida. Vestia uma camisola suja e transparente, as tetas gigantescas mal cabiam ali. Depois de muito tocar o telefone Inês finalmente acordou. Balbuciou algumas palavras inteligíveis e só então percebeu que era sua irmã Júlia. Tentou recompor-se rapidamente. Júlia disse que estava com Silvia e que elas decidiram separar-se de seus maridos. Gorete, que morava com Inês não estava em casa naquele momento e quando chegou à noitinha Inês arrastou-se até ela e comunicou a novidade. Primeiro Gorete não acreditou, mas ao perceber a inquietação e Inês percebeu que era verdade. Silvia e Júlia se juntariam a elas. Naquela noite Inês e Gorete não saíram. Nada de bailes e bares. Atravessaram a noite fumando e intercalando cerveja e chimarrão. Estavam excitadas. Uma semana depois um táxi para em frente à casa de Gorete e Inês. Uma casa grande e velha. Gorete gritou e chamou Inês ao ver Júlia desembarcar do taxi, logo após, outra pessoa saía do carro com dificuldade. Era Silvia. O taxista ajudo-as a colocar as duas grandes malas dentro de casa, junto com outras menores. Depois de dispensarem o taxista e dos tradicionais abraços Silvia abriu uma das malas e mostrou Romeu. Pedaços dele. Tudo dentro de sacos plásticos. Júlia confessou que havia feito o mesmo com seu marido. No meio da noite as quatro cavaram um buraco no pátio e um mês depois esqueceram os maridos.

10 de abr. de 2009

LA REVANCHA


Pois bem, fiquei surpreso ao saber que o LA REVANCHA DEL TANGO lançado pela Mojo Books (http://mojobooks.virgula.uol.com.br/catalogo.php) em menos de um mês foi "baixado" 1159 vezes. Estou mais que satisfeito, sinceramente pensei que não chegaria a 30. Gracias, Muchas gracias!

8 de abr. de 2009

LA REVANCHA DEL TANGO

Mais um pequeno trecho do meu LA REVANCHA DEL TANGO

"Lembro das mulheres que não conheci. Abro a geladeira para pegar uma bebida. Encontro apenas uma garrafa de Coca Light. Como Juliana consegue beber isto? Tento beber um gole, desisto, pego o maço de cigarro sobre o sofá e espio a cidade lá fora enquanto a suave brisa da noite lambe meu rosto. Fumo um cigarro enquanto penso nas coisas e tenho vontade de usar um chapéu panamá ".

6 de abr. de 2009

Quem quer ser um milionário?



Não vou escrever uma resenha. apenas escrever algumas palavras, dar uma dica para quem não assistiu Slumdog Millionaire "Quem quer ser um milionário?" Assista.

A forma da narração do filme e como o personagem tem as respostas das perguntas gravadas em sua mente, eu achei uma tremenda sacada do autor ou roteirista. Gosto desse tipo de narrativa. Direção: Danny Boyle Roteiro: Simon Beaufoy, baseado em livro de Vikas Swarup. Claro, fiquei interessado em ler o livro para ver como o autor desenvolveu a história no livro. É uma história de amor, de amor de da estupidez humana.

2 de abr. de 2009

The Wrestler








Bom, há algum tempo venho observando algum material sobre luta livre. Nenhuma grande pesquisa, mas o negócio é que assisti um documentário sobre a vida dos lutadores nos Estados Unidos, México, lugares que o estilo tem muitos fãs, um estilo de vida. Principalmente no México, a loucura que envolve tudo isso, a vitória, o fracasso, os personagens que eles criam, as máscaras. Bom, pensei em crirar um personagem e usá-lo em alguma HQ, ou colocá-lo em contos, em algum livro. Algum personagem que surgisse mesmo que rapidamente em alguns contos meus. Buenas, então surge o filme The Wrestler com Mickey Rourke, foda. O filme só me deu mais vontade de criar essa coisa. Um lutador de luta livre que apareça em algun contos meus e o velho Mickei tá foda.