31 de dez. de 2009
29 de dez. de 2009
28 de dez. de 2009
Daniel na cova dos leões
Postado por Emerson Wiskow às 12:09 15 comentários
23 de dez. de 2009
18 de dez. de 2009
Foi-se
Postado por Emerson Wiskow às 12:31 2 comentários
16 de dez. de 2009
15 de dez. de 2009
Cidade Fantasma
Postado por Emerson Wiskow às 08:54 0 comentários
14 de dez. de 2009
. Cidade Fantasma
Postado por Emerson Wiskow às 11:29 0 comentários
13 de dez. de 2009
Crítica
Não apaguei o comentário, deixei ele. Penso que manter um blog e permitir que as pessoas que passam por ele deixem um comentário é realmente colocar a cara a bater. Enfim, taí.
Postado por Emerson Wiskow às 11:32 0 comentários
11 de dez. de 2009
8 de dez. de 2009
7 de dez. de 2009
A frase não era minha
Postado por Emerson Wiskow às 06:13 2 comentários
4 de dez. de 2009
Joe Sacco
Postado por Emerson Wiskow às 10:37 2 comentários
Como se flutuasse
Buenas, estava olhando alguns escritos meus e encontrei essa pequena história Pulp que escrevi há algum tempo. Uma histórinha policial, era para ser uma história de três ou quatro capítulos. Fiquei no primeiro. Taí:
Como se flutuasse
Estava metida num vestido justo que mostravam todas suas curvas. Os cabelos presos caprichosamente atrás da cabeça eram negros e tinham um brilho que eu não havia visto até aquele momento. Os quadris dançavam elegantemente e com um sorriso discreto e malicioso ela entrou.
O relógio marcava pontualmente oito horas. Minhas manhãs não costumavam começar assim. Então fingi que vivia andando com mulheres tão ou mais belas que ela. Que a cada minuto uma delas batia à minha porta implorando para sair comigo. Olhei para seus pés para me certificar que ela andava, parecia flutuar como se nada fosse digno o suficiente para ela colocar os pés.
- O senhor é o Detetive Wilson?
- Sim… E a senhorita se chama…?
- Helena. Maria Helena.
- Sente-se, por favor.
Ela sentou.
- Preciso de você!
- Humm.
- Tenho tido problemas há algum tempo. Acho que estou sendo seguida.
- Não é de estranhar.
- Como?
- Desculpe. Continue, por favor.
- Algo está fervendo - ela disse de súbito.
- Dá para notar? - perguntei com um sorriso malicioso.
- Aquela água.
Saltei da minha cadeira estofada. Velha, mas estofada. Era a água que eu tinha posto para esquentar o chimarrão. Eu estava nessa de tomar chimarrão todas as manhãs. Mantinha um pequeno fogão de duas bocas para fazer café ou alguma refeição rápida. Apaguei o fogo e voltei pra ela.
- Desde quando a senhorita percebeu que estava sendo vigiada?
- A mais ou menos um mês.
- Humm. Desconfia de alguém?
- Não. Na verdade, sim.
- Sim?
- Sim.
- Ok, de quem?
- Um alienígena.
- Humm.
- Você parece não acreditar, senhor Wilson.
- Acredito.
- Vai pegar o caso?
- Não teria como não aceitar um pedido de você - eu disse. Ela sorriu confiante.
- Quanto sairá o trabalho?
- Estudarei o caso e lhe informarei.
- Ok. Este é o meu cartão. Aqui está o número do meu telefone. Por favor, senhor Wilson, me mantenha informada. Quero me livrar disso, dessa sensação, desse alienígena!
- Não se preocupe, a senhora está em boas mãos.
Ela levantou-se e estendeu a mão para mim. Era suave, muito suave. Era como se eu tocasse num anjo. E então ela se foi. Novamente olhei para seus pés.
Ainda desconfiava que ela flutuasse.
Postado por Emerson Wiskow às 04:57 0 comentários
2 de dez. de 2009
Hemingway e Bukowisk
Ontem não sei por qual motivo estava pensando em quais autores me influenciaram. Acho que Hemingway e Bukowisk. Penso que perdi bastante essas influências. Mas ainda gosto da idéia do boxeador. Socos certeiros e rápidos. Sou um cara que escreve para poucos rounds, sem fôlego e quando se escreve assim, tem que tentar vencer antes do quarto round ou você beija a lona. Tento dar esses socos, ser rápido, mas o ringue me engana, me perco quando entro nele.
Postado por Emerson Wiskow às 11:12 2 comentários