31 de dez. de 2009

2010


Feliz Ano Novo Cabrones!

29 de dez. de 2009

.Fábula wiskoniana


Jorge, seu monstro!! Seu monstro! Jamais serei sua, jamais!

28 de dez. de 2009

Daniel na cova dos leões

Terminei a história que estava escrevendo. Daniel na cova dos leões. Publico um trecho dela aqui:

Daniel na cova dos leões
(Primeiro dia)
James Dean

A primeira coisa que me chamou a atenção ao entrar no quarto dela foi um pôster gigante de James Dean na parede. Ficava na cabeceira de sua cama como a imagem de um Jesus Cristo. Ele lançava um olhar perdido, descansando um cigarro na ponta da boca, tinha um olhar que eu jamais faria igual, uma beleza que eu não tinha e um Porsche Carrera que eu jamais teria. Tentei não me intimidar com a imagem e desviei o olhar para as dezenas de vinis na estante. Enquanto eu fingia analisar os discos com curiosidade ela andou até o criado mudo, abriu a gaveta e de lá tirou um pequena bucha de plástico.

23 de dez. de 2009

.Iggy Pop


18 de dez. de 2009

Foi-se


Buenas, se foi o ano. Um bem... fraco, ruim. Não de todo, claro, mas... passou-se e não produzi muita coisa, nenhum livro, nenhuma HQ, passei o ano vendendo o almoço para comprar o jantar, mas... Não foi de todo ruim. Ainda consegui vender o almoço para ter a janta. Virei um otimista? Dei-me conta que estou publicando neste blog há três, quatro anos. Este é a continuação do Cavalos um, onde deletei todos arquivos, somando o tempo de existência  do primeiro com este, lá se vão praticamente quatro anos. A Mojo books publicou a minha novela Novela La Revancha Del Tango, no qual fiquei bem satisfeito com o resultado e surpreendido com os mais quase 20.000 downloads que o livro teve. Também andou saindo alguma coisa em revistas virtuais, e só. Bom, talvez não seja tão ruim assim. Alguns caras resolveram publicar minhas historinhas, mas nada de livro, garoto. Também não foi um ano de grandes noitadas (pobre Wiskow), mas como eu disse, vem um ano novo por aí. O negócio é que pretendo escrever um livro de contos no próximo ano e talvez enviar para alguma editora, o provável é que acabe publicado por aqui mesmo. Também pretendo escrever outra micro-novela, e cabrones, desenhar algumas HQs. Lá por janeiro, fevereiro parece que sai o livro Assassinos S/A II, que participo como ilustrador juntamente com outros caras muito bons. Também eu e alguns velhos amigos estamos pensando em voltar com um antigo projeto de uma revista de quadrinhos, a AMOR BANDIDO. No mais era isso, vamos torcer que seja um ano melhor, e que o velho Wiskow ganhe grana, que levante a bunda da cama e produza mais, que os deuses lhe protejam e que sua namorada não lhe deixe de castigo. 

16 de dez. de 2009

.


15 de dez. de 2009

Cidade Fantasma


Nidra deita-se no chão frio do banheiro. Liga o chuveiro e  deixa a água cair sobre ela. Esquece os em fantasmas, sussura e grita de prazer.

14 de dez. de 2009

. Cidade Fantasma


Martina debruçada na janela de seu apartamento, observa como se tivesse os olhos mergulhados em nuvens o dizer do Outdoor encravado na cidade.

13 de dez. de 2009

Crítica


Sabe, eu estava e casa, lendo algumas coisas de blogs antigos que eu tinha, arquivos antigos. Passando o tempo enquanto tomava coragem para voltar a pequena história que estou escrevendo, Daniel na cova dos leões. Então lendo trechos de antigos textos, comentários, encontrei este que um cara deixou:
"Bom, não quis emitir uma opinião apressada… continuei lendo o que você tem escrito aqui. Cheguei agora, com certeza, à conclusão de que é mesmo ruim e que você já deveria ter feito o que anunciou num texto anterior: “dar um tempo” com a Literatura. Nunca li nada seu antes, por isso não sei se alguma vez você teve mesmo algo a ver com essa senhora. Acho que lhe falta imaginação mesmo, pelo menos no momento, para meter-se com a ficção. Esta historinha aparentemente infanto-erótica não é nada. Admiração babaca pelo Bukowsky já chega a ser lugar-comum entre pretendentes a escritores. Enfim… dê um tempo mesmo.


Desculpe a franqueza, talvez rude. Mas prefiro os que são francos comigo, até mesmo quando são rudes. Estou, portanto, apenas tentando “fazer aos outros o que gostaria que me fizessem”.

Um abraço. Diogo Álvares.
 
Não apaguei o comentário, deixei ele. Penso que manter um blog e permitir que as pessoas que passam por ele deixem um comentário é realmente colocar a cara a bater. Enfim, taí.

11 de dez. de 2009

Daniel na cova dos leões


O circo.

Cidade Fantasma


Apenas o mormaço e sonhos esquecidos.

Mulheres

8 de dez. de 2009

Velhos Caubóis Não Choram


Mais contos do senhor Wiskow

7 de dez. de 2009

A frase não era minha

Íamos de vinho. A frase não era minha, mas resolvi usá-la, tinha lido num conto. Encontrei-a por acaso, entre copos, bebidas, e batatas fritas. Eu devorava tudo. Ceveja e batatas. Ela falou de irlandeses bêbados e depois me levou para sua casa. Acendeu um cigarro e riu da marca do cigarro que eu fumava. Depois pegou a garrafa de vinho e assim foi. Íamos de vinho sempre. Depois ela dançava pra mim, levantava o vestido e mostrava sua calcinha de algodão.
- Eu li suas coisas – disse ela
- Leu?
- Sim.
- Hum.
- Não gosto. Não entendo. Não gosto delas, não acredito que você seja um escritor. Você é um falsário.
- Não posso condená-la por isso. Não está sozinha.
Ela bebeu mais um gole. Fazia isso com vontade. Depois começou a cozinha para mim. Dizia que gostava e sorria. Eu gostava. Gostava de comer o que ela cozinhava. Gostava de vê-la desfilando com seus vestidos e suas calcinhas de algodão. Gostava de pegá-la na cozinha. Depois bebíamos mais vinho e fumávamos mais cigarros. Tudo foi assim por uma semana. Nós íamos de vinho sempre, ela colocando Creedence no aparelho de som, dançando, desfilando suas calcinhas de algodão, cozinhando e dizendoq eu eu não sou e não seria um escritor. Até o dia que ela sumiu. Recebi uma ligação dois meses depois, no meio da noite.
- Alô.
- Oi, continuo lendo suas coisas, mas você não é escritor. E nunca será.
Dei um sorriso e traguei meu cigarro.

4 de dez. de 2009

Joe Sacco






O baixinho aí é Joe Sacco, genial desenhista de quadrinhos que desenhou entre outros "Palestine". Então você está no bar, olha aquele cara, falando algo, baixinho, calvo, de aparência simples... E descobre que o cara é Joe Sacco!!. Enquanto outros que se consideram grandes "artistas"...

. Cidade Fantasma


O Cartunista.

Como se flutuasse

Buenas, estava olhando alguns escritos meus e encontrei essa pequena história Pulp que escrevi há algum tempo. Uma histórinha policial, era para ser uma história de três ou quatro capítulos. Fiquei no primeiro. Taí:

Como se flutuasse

As coisas andavam devagar. Eu estava acendendo o primeiro cigarro da manhã quando alguém bateu na porta. Simplesmente gritei: — Entre! A porta abriu-se lentamente e então ela surgiu como se viesse diretamente de um sonho. Um sonho dourado.
Estava metida num vestido justo que mostravam todas suas curvas. Os cabelos presos caprichosamente atrás da cabeça eram negros e tinham um brilho que eu não havia visto até aquele momento. Os quadris dançavam elegantemente e com um sorriso discreto e malicioso ela entrou.
O relógio marcava pontualmente oito horas. Minhas manhãs não costumavam começar assim. Então fingi que vivia andando com mulheres tão ou mais belas que ela. Que a cada minuto uma delas batia à minha porta implorando para sair comigo. Olhei para seus pés para me certificar que ela andava, parecia flutuar como se nada fosse digno o suficiente para ela colocar os pés.
- O senhor é o Detetive Wilson?
- Sim… E a senhorita se chama…?
- Helena. Maria Helena.
- Sente-se, por favor.
Ela sentou.
- Preciso de você!
- Humm.
- Tenho tido problemas há algum tempo. Acho que estou sendo seguida.
- Não é de estranhar.
- Como?
- Desculpe. Continue, por favor.
- Algo está fervendo - ela disse de súbito.
- Dá para notar? - perguntei com um sorriso malicioso.
- Aquela água.
Saltei da minha cadeira estofada. Velha, mas estofada. Era a água que eu tinha posto para esquentar o chimarrão. Eu estava nessa de tomar chimarrão todas as manhãs. Mantinha um pequeno fogão de duas bocas para fazer café ou alguma refeição rápida. Apaguei o fogo e voltei pra ela.
- Desde quando a senhorita percebeu que estava sendo vigiada?
- A mais ou menos um mês.
- Humm. Desconfia de alguém?
- Não. Na verdade, sim.
- Sim?
- Sim.
- Ok, de quem?
- Um alienígena.
- Humm.
- Você parece não acreditar, senhor Wilson.
- Acredito.
- Vai pegar o caso?
- Não teria como não aceitar um pedido de você - eu disse. Ela sorriu confiante.
- Quanto sairá o trabalho?
- Estudarei o caso e lhe informarei.
- Ok. Este é o meu cartão. Aqui está o número do meu telefone. Por favor, senhor Wilson, me mantenha informada. Quero me livrar disso, dessa sensação, desse alienígena!
- Não se preocupe, a senhora está em boas mãos.
Ela levantou-se e estendeu a mão para mim. Era suave, muito suave. Era como se eu tocasse num anjo. E então ela se foi. Novamente olhei para seus pés.
Ainda desconfiava que ela flutuasse.

2 de dez. de 2009

Hemingway e Bukowisk

Ontem não sei por qual motivo estava pensando em quais autores me influenciaram. Acho que Hemingway e Bukowisk. Penso que perdi bastante essas influências. Mas ainda gosto da idéia do boxeador. Socos certeiros e rápidos. Sou um cara que escreve para poucos rounds, sem fôlego e quando se escreve assim, tem que tentar vencer antes do quarto round ou você beija a lona. Tento dar esses socos, ser rápido, mas o ringue me engana, me perco quando entro nele.

Gênesis


Então o mestre  Robert Crumb resolveu desenhar o Gênesis. 
Primeiro, era o verbo...