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A fumaça azulada do cigarro dança por todo o quarto. Ao longo ouço o som do velho trem de carga atravessado a noite e me fazendo imaginar um trem fantasma. Cinzeiro fantasma, café fantasma, paredes, assoalho. Dou mais uma tragada no cigarro e e fico quieto para ouvir melhor o barrulho do trem atravessando anoite sobre os trilhos empoeirados, o chão salpicado de pedras, por entre as árvores e debaixo da noite clara e estrelada.
N. S. Rita
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