Novo Cavalos
http://wiskowcontos.blogspot.com/
Gracias, amigos!
Postado por Emerson Wiskow às 07:31 0 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 12:27 2 comentários
Cabrones! Percebi que apesar de não publicar mais aqui, novas pessoas estão "seguindo" o Cavalos. Desativei este blog, tornando-o uma espécie de arquivo.
Os novos posts do Cavalos, agora são publicados neste endereço:
http://wiskowcontos.blogspot.com/
Postado por Emerson Wiskow às 10:54 0 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 12:56 0 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 17:31 0 comentários
MULHER GIGANTE ENTRA NA SALA
Maiko observa por alguns minutos Tóquio lá embaixo. Olha em direção ao horizonte e espera novamente que algum monstro gigante surja por entre os aranha-céu. Ele não vem. Ela suspira e entra na sala-de bate-papo. Uma sala do Brasil. Algum brasileiro estará on line e disposto a conversar com uma garota que deseja que um montro surja e destrua Tóquio? Ela pensa e sorri com seu pensamento.
Mulher Gigante entra na sala.
É uma noite ruim e Maiko está sem paciência.
Mulher Gigante sai da sala. A Mulher Gigante se desfaz.
Maiko vai dormir e sonha com monstros.
Postado por Emerson Wiskow às 16:58 3 comentários
Recebi o link para ler esse texto da escritora Márcia Denser. Na verdade recebi um trecho do texto, li e depois fui lá no Portal Cronópios ler o restante. Vai lá que vale.
Postado por Emerson Wiskow às 10:17 3 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 17:37 2 comentários
Cabrones, estou selecionando alguns contos e colocando neste endereço: http://umpoucomaisaosul.blogspot.com/
Nele também pretendo colocar (quando escrever) alguns novos micro-contos.
Gracias
Postado por Emerson Wiskow às 15:55 3 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 13:31 2 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 11:27 1 comentários
Depois de muito tempo ela reapareceu. Deu uma cruzada de pernas capaz de deixar Sharon Stone no chinelo. Eu estava fumando e meus pulmões tentavam sobreviver. Naquele momento não importava.
- Saudades? - ela perguntou enquanto eu mirava suas pernas e outras coisas.
- Como eu poderia não sentir?
- Hahaha. Você continua o mesmo!
- Ainda atrás de maridos cornos, mulheres traídas? Esses casos idiotas que você tenta desvendar?
- Continuo tentando parar.
- Um homem de cinqüenta anos deveria saber o que quer, Carlos. - disse ela, irônica, ácida, enquanto sacava um bom cigarro francês.
- Ainda fumando cigarros importados!
Ela sorriu e deu uma saborosa baforada. Aspirei a fumaça, era doce como ela.
- Você deveria escrever um livro, escrever e publicar.
- Escrever é para idiotas.
- Acho que você serve pra isso.
- Peguei meu mata-ratos e acendi. Traguei e expeli a fumaça com categoria.
- Parece. Você sabe tudo - respondi.
- Mulheres? - perguntou ela.
- Tenho uma garota. - eu disse.
- Hahahaha... Não há garota alguma. Eu saberia – ela replicou. Acho que faz séculos que uma mulher não baixa a calcinha para você. Ela estava certa.
Eu não me importava, não com ela ali na minha frente, com todo aquele corpo. As ancas gigantescas, coxas, os olhos brilhando.
- Os anos parecem não ter efeitos sobre você. Está linda, e se me permite, muito gostosa.
Ela sorriu satisfeita.
- Hahaha, você continua querendo me levar para a cama, Carlos.
- E quem não quer?
Ela sorriu, descruzou as pernas e eu fiquei meio tonto.
- Tenho que ir.
- Sei.
- Eu eu apareço.
Acendi outro cigarro. Fiquei observando ela partir. O jogo de quadril, a bunda, parecia estar caminhando sobre o mar. Suave, imponente. Então ela bateu a porta atrás de si e sumiu.
Postado por Emerson Wiskow às 12:42 1 comentários
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Postado por Emerson Wiskow às 11:32 5 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 07:31 1 comentários
Era uma espécie de Jesse James. O cara explicou todos detalhes da arma, peça por peça. Disse que no centro da cidade havia um banco e que seria moleza. Ali o movimento ajudaria. Os camelôs e a gritaria abafariam a confusão e ajudaria na fuga. Tinha também uma mulher vestida com uma roupa colante, de cor amarela. Disse que ela amava Porto Alegre e que gostaria de conhecer um cara daqui. Bom, quer encarar? - perguntou ele. O tal Jesse James.
Antes que eu respondesse entrou ela na lancheria. Sorria. Aproximou-se e sentou.
- É essa a mulher que falei.
- Oi - disse ela com aquele tipo de sorriso que fode você.
- Oi.
Ela usava a roupa colante e amarela. Marcava o corpo esguiu.
- Ele vai? - ela perguntou.
- E aí, você vai? - perguntou Jesse abocanhando um xis salada.
- Claro - respondi.
Postado por Emerson Wiskow às 16:25 1 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 08:26 1 comentários
Ah, fazia tempo que eu não escrevia assim...
Assim como, benzinho...?
Assim...
Eu gosto de você!
Sei disso, querida.
Olhe, eu poderia escrever uma pulp fiction.
EU não sei, amor. Não sei. Você acha que poderia?
Talvez, nenem.
Vamos beber um vinho. Sobrou meia garrafa.
Tudo bem queria. Esta noite, você manda.
Fazia tempo que eu queria voltar a escrever assim, querida.
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Postado por Emerson Wiskow às 17:04 1 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 18:25 6 comentários
Diálogo entre Rimbaud e Verlaine no filme Eclipse de uma Paixão
"Rimbaud: Não escrevo mais
Verlaine: Por quê?
Rimbaud: Porque nada mais tenho a dizer, se é que já tive algo a dizer.
Verlaine: Bobagem!
Rimbaud: Pensava que minha escrita seria importante, mudaria o mundo. Pensei que nada seria o mesmo, mas não adiantou. O mundo é velho demais. Não há nada de novo, tudo já foi dito!
Verlaine: Não do seu jeito!"
Postado por Emerson Wiskow às 17:53 1 comentários
Confeso. Não tenho vergonha na cara. Essa carinha maltratada, calejada. Não escrevo mais porra alguma. E não escrevendo fico republicando textos antigos. Bem, muitos não leram.
Faz tempo, estou num limbo. Não sinto vontade de escrever, necessidade, e as idéias se foram. A "literatura" parece nada. Uma brincadeira de criança na qual só quero brincar quando estou bem.
Postado por Emerson Wiskow às 13:28 1 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 13:16 0 comentários
Meia noite e exatos dois minutos. No Corredor pouco iluminado, apenas o escritor e uma barata que vaga parecendo não ter rumo. Ela encontra uma fenda entre a parede, um pequeno buraco ou passagem para o que pode ser sua moradia e entra. Desaparece. O escritor retira sua chave do bolso e assim que coloca-a na fechadura encontra um bilhete enfiado embaixo da porta. Ele pega o bilhete e lê. "Gostaria muito de ter o prazer de conhecê-lo. Adoraria que você aceitasse tomar um café comigo. Com carinho, Sueli. Apartamento número 12". Com o bilhete na mão o escritor entra em seu apartamento e some. Desaparece. Fica imaginando quem seria a mulher do apartamento número doze.
Apartamento número 12. Meia noite e trinta minutos.
Sueli revira na cama, fuma e esquece as baratas.
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Postado por Emerson Wiskow às 12:25 1 comentários
Vou-me Embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
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"El vientre de Silvia aún quemaba, sin saber ella el motivo. Prendía fuego. Sobre las barracas del pueblo el sol ardía sin piedad, con una violencia jamás vista anteriormente. El día continuaba extremamente luminoso, con los rayos del sol reflejándose en todo. Algunos tejados de zinc resplandecían y exhalaban un calor terrible. Silvia sentía como si fuera a morir. No aguantaría la ola de calor, parecía insoportable." (W.)
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Postado por Emerson Wiskow às 16:56 2 comentários
Trecho da micro história Daniel na Cova dos Leões
Posche Carrera
(Primeiro dia)
James Dean
A primeira coisa que me chamou a atenção ao entrar no quarto dela foi um pôster gigante de James Dean na parede. Ficava na cabeceira de sua cama como a imagem de um Jesus Cristo. Ele lançava um olhar perdido, descansando um cigarro na ponta da boca, tinha um olhar que eu jamais faria igual, uma beleza que eu não tinha e um Posche Carrera que eu jamais teria. Tentei não me intimidar com a imagem e desviei o olhar para as dezenas de vinis na estante.
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Postado por Emerson Wiskow às 16:22 4 comentários
Postado por Emerson Wiskow às 05:46 0 comentários
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