28 de jan. de 2010

A arma

Burroughs.
Uma arma. Eu guardo ela. Só precisei usá-la uma vez.Na verdade duas. Gosto de tê-la. De tê-la guardada aqui em casa. Caso precise, você sabe como é, você nunca sabe quando poderá usá-la. Quando terá que usá-la. Esses caras, eles estão por aí, você nunca sabe quando um desgraçado desse vai querer aparecer, invadir sua casa e fazer algo. Eu fico preparado, esperando. Sento aqui na varanda, a noite estrelada, clara. Fumo meus cigarros. Preparo um café. A primeira vez que usei a arma foi num largarto. Um largarto que parecia um crocodilo de tão grande, nojento. Era rápido. Muito. Consegui enbrenhá-lo num canto. sem saída. O primeiro disparo pegou de raspão, entre a pata e a barriga. Ele movimento-se rápido, lançou a cauda para o lado. Depois aceitei, entre o pescoço e a cabeça. Bom, foi a prieira vez que usei a arma.

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